DEPOIMENTOS DE EX ALUNOS

Caroline Pereira

25 anos

Estudante do 9º período

 

Meu nome é Caroline, tenho 25 anos, sou de São Paulo capital e ingressei na UFLA no segundo semestre de 2012, depois daquela longa greve e… eu ainda não sou formada. Mas vamos por partes.

 

Por que eu escolhi Controle e Automação?
Senta que lá vem história… Devo dizer que não comecei estudando exatamente Engenharia de Controle e Automação. Antes de ingressar na UFLA, eu estudei na UFSJ e lá eu fazia Engenharia Mecatrônica. Que é quase a mesma coisa, só que não. Então o que me fez mudar para Automação? Eu sou uma pessoa muito curiosa, sempre tive vontade de criar coisas e saber como elas funcionavam. Além disso, sabia desde pequena que gostava de exatas e eu precisava fazer algo relacionado com isso. Juntando o meu lado exatas e o meu lado curiosa, só podia dar Engenharia né? Então comecei a procurar sobre como poderia mexer com robôs e criar coisas inovadoras, porque eu queria criar algo que ficasse pra história (pensando um pouco alto desde pequena? Talvez, mas um dia chegamos lá). E foi aí que encontrei a Engenharia Mecatrônica/Controle e Automação. Em 2011, entrei na UFSJ (nem era pelo ENEM, faz todo esse tempo mesmo) e fiquei lá por quase dois semestres, quando percebi que as matérias específicas de Automação tinham mais a cara do que eu queria fazer para o resto da vida. Então em 2012, tive a oportunidade e vim pra UFLA. No começo da graduação, eu sabia que queria trabalhar com inovação e criação de novas tecnologias. Hoje tenho certeza que fiz a escolha certa, pois o curso de Engenharia de Controle e Automação permite que nós tenhamos contato com diversas áreas do mercado de trabalho, principalmente aquelas que estão na vanguarda da tecnologia.

 

Como é fazer o curso na UFLA?
“Tá bom, mas você gosta de estudar na UFLA?” Bom, antes de mudar de universidade, dei uma pesquisada sobre as outras universidades que eu poderia ingressar. Mudei para a UFLA justamente por causa do seu renome. Eu sabia que a universidade em si me proporcionaria uma estrutura melhor. Claro que a UFLA vem de um histórico agrário, porém não acredito que isso seja um problema, visto que caminhamos para um cenário em que a UFLA vai ser destaque não somente no seu pilar agrário, como em engenharia e tecnologia. É só dar uma olhada nos diversos núcleos de estudos que já trouxeram grandes resultados e reconhecimento para a engenharia da UFLA (#orgulhodeserufla).

 

Minhas experiências durante o curso
Durante esses quase seis anos de curso (seguimos forte), eu me envolvi com algumas coisas interessantes. Antes de entrar na faculdade, sempre pensei que este seria o lugar para aproveitar ao máximo. Conhecer gente de todos os lugares, com as mais diversas histórias, ter contato com vários segmentos de estudo, etc. Ou seja, crescer tanto pessoal, como academicamente. Então, logo que entrei na faculdade tive a oportunidade de participar do programa Jovens Talentos Para a Ciência, que é basicamente uma Iniciação Científica para calouros. Então, comecei a trabalhar com um projeto, que hoje chamamos de Internet das Coisas. Logo depois, me envolvi com a criação do grupo de BAJA, mas infelizmente não foi algo que me empenhei o tanto
quanto poderia. E aí, em 2013, foi quando tive a melhor oportunidade da minha vida: participar do programa Ciência sem Fronteiras. A UFLA era muito rigorosa em relação a notas para concorrer a uma vaga, então me dediquei ao máximo para realizar o sonho do intercâmbio. E, de 2014 a 2016, estudei na Alemanha, fazendo curso de alemão e depois estudando Cibernética e Teoria de Sistemas na TU Ilmenau. Por fim, retornando a UFLA, voltei com um lado empreendedor e ingressei na Robótica Jr., onde fui assessora e diretora de Gestão de Pessoas. E agora, felizmente, vou começar o estágio na Robert Bosch, uma das empresas dos meus sonhos.

 

Minhas conquistas
Todas essas etapas foram determinantes para o meu crescimento pessoal e profissional. E nada disso foi fácil de se conquistar. Desde sempre fui uma pessoa muito disciplinada e focada no que eu queria alcançar. Então, o que posso dizer é que sempre que uma oportunidade se apresentou, eu aproveitei da melhor forma possível, sempre atenta no que aquilo poderia contribuir para o meu conhecimento e desenvolvimento.

 

#AjudaLuciano
“Mas você ficou o tempo todo estudando né?” Gente, nerd é @ nov@ CEO. Brincadeiras a parte, não vou mentir e falar que não estudei muito. Mas se eu pudesse dar alguma dica, eu diria que equilíbrio é tudo. Eu estudei? Sim, mas também saí para diversas festas, me diverti. Então, tenha em mente um plano A, um plano B, até mesmo um plano C para o que você quer realizar. Se precisar de ajuda, procure, isso não é de forma alguma ruim, só vai te ajudar. Invista em você mesmo, não fique somente no que é ensinado dentro da sala, faça cursos extracurriculares, aprenda novas línguas, não fique parado, porque essas coisas só irão agregar valor não só para o seu currículo, mas para a sua vida.

Volmar Júnior

25 Anos

Ingresso: 2011 / Formatura: 2017

 

Minha escolha…

“Desde criança sempre fui muito curioso, sempre gostei de entender como as coisas funcionavam, ou seja, havia uma aptidão para o lado da engenharia. A medida que eu fui crescendo, que fui conhecendo a tecnologia e que a própria tecnologia foi evoluindo, fui me interessando cada vez mais. Sendo assim, quando tinha meus 17 anos, optei por fazer Engenharia Elétrica, pois ainda não conhecia tão bem a Engenharia de Controle e Automação. Cursei Engenharia Elétrica durante um semestre e, na disciplina de introdução ao curso, conheci a automação como uma vertente da engenharia elétrica. Me interessei assim por essa área e acabei conhecendo a UFLA, onde ingressei no ano de 2011, buscando conhecimento por tecnologia e inovação. ”

 

Por que UFLA?

“Vejo a UFLA como uma excelente universidade, pois ela está sempre investindo e inovando, fazendo com que dentro de alguns anos se torne referência quanto a área de engenharia no geral, graças ao desenvolvimento exercido na área de pesquisa, parceria com empresas, etc. Além do mais, os professores são extremamente competentes e os próprios alunos são muito comprometidos e focados. Logo, acredito que a universidade oferece tudo o que você precisa para sair bem formado e com uma excelente bagagem. ”

 

Após me formar…

“Me formei a pouco tempo e hoje trabalho na empresa em que estagiei. A empresa trabalha na área de construções industrial, mais especificamente em montagem eletromecânica. Hoje eu atuo na parte de planejamento focado nas áreas de elétrica, instrumentação e automação, onde estamos desenvolvendo atualmente uma planta de beneficiamento de minério de ferro. Dentro deste projeto estou tendo a oportunidade de ver atuarem todas as disciplinas do projeto a um nível bem alto. Além disso estou aprendendo sobre a parte de gestão, o que me fez ver que a engenharia engloba muitas funções, fazendo com que o engenheiro, além de ser tecnicamente competente, tenha também outras atribuições. Estou expandindo muito meus conhecimentos aqui, e tudo o que aprendi na faculdade está sendo essencial. “

 

Aproveite o curso!

“Durante o curso tive a oportunidade de ser monitor, fiz parte de um grupo de estudos chamado NanoMat (que estuda o desenvolvimento e a síntese de novos nano materiais) e, partindo deste grupo, surgiu a oportunidade de fazer uma iniciação científica. Tal iniciação se tratava do desenvolvimento de um protótipo de um equipamento para estudo e síntese de novos nano materiais utilizando tecnologias barateadas e acessíveis. Além disso, realizei dois estágios, sendo um estágio de férias e o outro estágio obrigatório. No estágio de férias trabalhei no Terminal Portuário de Santos, onde o projeto era a aplicação de um sistema de controle contra incêndios para elevadores de caneca e transportadores de correia em armazéns de estocagem de grãos. Oportunidade na qual pude dar meu ponta pé inicial e ver a teoria funcionando na prática. Já no meu estágio final (obrigatório), pude participar de um projeto que se tratava de um sistema de tratamento de água industrial, o qual pude observar a multidisciplinaridade da engenharia, tanto mecânica, civil, tubulação, elétrica, automação, instrumentação, o que abriu minha cabeça para a atuação do engenheiro como um todo. “

 

Uma dica para a galera…

“A dica que eu deixo para a galera é que vivam a universidade e tudo o que ela tem a oferecer, aproveitem a cidade, pois ela tem muito a oferecer para um jovem universitário. A universidade é um momento único na vida, então faça com que ele seja bem aproveitado. Busque também se qualificar, corra atrás de novos desafios e almeje sempre algo além. Não se intimide perante aos desafios, se cerque de pessoas boas que possam te ajudar e mergulhe de cabeça no mundo. A universidade é o passo inicial, e se ele for bem feito, os outros serão bem mais fáceis. “

JOÃO TAVARES

24 anos / Itabuna, BA

Ingresso: 2011 / Formatura: 2016

 

Por que Engenharia de Controle e Automação?

“Desde de criança eu sempre quis ser engenheiro, sempre gostei e fui muito ligado à parte de tecnologia e por conta disso me atentei para a Engenharia de Controle e Automação por estar mais relacionada à robótica e novas tecnologias. Com isso, quando tive que optar por um curso, foi esse que eu escolhi! Porém, sou baiano, e em meu estado as opções para este curso não são muito fartas, então eu optei por tentar cursas alguma universidade no Sudeste. Na época (2011, ano do meu ingresso na UFLA) já existia o Sisu e foi por meio do ENEM que consegui entrar na universidade. Desde então mudei do meu estado e vim pra Lavras, mesmo sem conhecer a cidade.”

 

O que fiz durante o curso…

“Hoje eu ainda vivo em Lavras, pois sou mestrando no programa de Engenharia de Sistemas e Automação. Desde de que comecei minha graduação estive envolvido em vários projetos, já fui monitor, já fiz iniciação científica, já fui membro da equipe de robótica TROIA (experiência da qual eu gosto de enfatizar, pois foi um período de muita vivência de projetos, trabalho em equipe, etc.). Além disso, participei do programa Ciências Sem Fronteiras, no qual fui para a universidade de Liverpool (Inglaterra), onde cursei Mecatrônica e Sistemas Robóticos (bacharelado) por um ano. Após esse período eu participei de um programa de pesquisas (análogo ao Ciências Sem Fronteiras, porém mais curto em questão de tempo), no qual trabalhei com aplicação de motores elétricos na indústria automobilística. No fim de todo esse ciclo acabei fazendo um estágio em Londres (Inglaterra), em uma multinacional britânica; tal estágio eu consegui pois fui um dos finalistas de um concurso onde as empresas propunham um problema para que os alunos das universidades resolvessem.”

 

O que acho da UFLA…

“A UFLA oferece todas as condições necessárias para que os alunos alcancem a vida profissional desejada, digo isso não só pela minha história, mas porque diversos amigos meu estão traçando muito bem suas carreiras fora de Lavras, em grandes empresas e até mesmo fora do país. Quanto a estrutura e a qualidade do curso, posso garantir que a UFLA está ao nível de qualquer outra universidade de mundo. Temos excelentes discentes e o curso está caminhando para ser referência no Brasil em pouco tempo.”

 

Após terminar o curso…

“Após me formar, passei um tempo trabalhando em São Paulo, em uma empresa que fabricava baterias elétricas (industriais). Após ser aprovado no programa de mestrado, optei por voltar à UFLA e, além do mestrado, tenho algumas atividades empreendedoras. Hoje eu tenho uma empresa, na qual um dos meus sócios também foi aluno da automação, nessa empresa nós tem parcerias importantes, estamos participando de um dos maiores programas de pré aceleração do Brasil. Com isso, perante a qualidade vista no mercado, posso afirmar que os alunos saem da UFLA muito bem formados.”

 

Minha dica para vocês…

“A dica que eu deixo para a galera não é relacionada somente a universidade, mas sim para toda a vida: nunca se acomode achando que o que você tem é suficiente. Sempre procure ir além, aprendendo coisas novas e buscando novos desafios, assim você conseguirá extrair o melhor de si e deixar uma marca importante no mundo. Foque sempre em se qualificar e não vise só um bom emprego, vise também a marca que você quer deixar no mundo!”